Projeto Aurora Oficial

Educação em Saúde no Cuidado e Prevenção de Transtornos Mentas Perinatais

O conhecimento sobre a prevalência dos transtornos mentais em mulheres, sobretudo em gestantes e puérperas, torna-se relevante para possibilitar o desenvolvimento de ações preventivas, assim como de outros mecanismos de fortalecimento para a saúde mental das mesmas, no intuito de contribuir para que tenham melhor qualidade de vida e consequentemente vivenciem de forma natural e saudável sua gestação e puerpério. (CAVALCANTE JUNIOR E CAMPOS, 2015)

Contudo, gestantes e puérperas precisam ser avaliadas levando em conta sua subjetividade, pois são períodos da vida da mulher que precisam de especial atenção, pois envolvem inúmeras alterações físicas, hormonais, psíquicas e de inserção social, que podem refletir diretamente na saúde mental dessas pacientes. Tem-se dado importância cada vez maior ao tema, e estudos atuais têm visado delinear os fatores de risco para os transtornos psiquiátricos nessas fases da vida, a fim de se realizarem diagnóstico e tratamento o mais precocemente possível. Estudos recentes revelaram que transtornos psiquiátricos com diagnósticos insuficientes ou incompletos e não tratados em gestantes podem levar a graves consequências maternofetais, até mesmo durante o trabalho de parto. (CAMACHO et al, 2006)

Sabe-se ainda que a presença de ansiedade ou depressão na gestação está fortemente ligada a sintomas depressivos no puerpério devido a alterações hormonais decorrentes da saída da placenta, provocando na mãe sintomas que podem ser notados na primeira semana e se estender até um ano após o parto. Estudos apontam que as alterações de humor no pós-parto configuram-se como um dos grandes desafios enfrentados pelos profissionais de saúde no que diz respeito ao manejo destas pacientes. (CAMPOS, 2022) Dentro deste contexto, nota-se a necessidade de revisão sistemática de práticas de atuação perante aos novos paradigmas, que ultrapassem os modelos de assistência pautados em metodologias, conhecimentos e instrumentos diferentes dos atualmente instituídos. Sendo assim torna-se necessário uma valorização da educação em saúde e o envolvimento multidisciplinar empenhados no processo de melhoria da qualidade de vida e integração sociodemográfica que confere saúde e bem-estar individual e coletivo (BOMFIM, 2017 et al).

Um comentário

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